quarta-feira, 30 de maio de 2012

MISSÃO SEDE SANTOS NA ÁFRICA




Padre Márlon Múcio, mss

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16, 15).


“Ouvi falar que Jesus está chorando na África. Estamos indo lá para tentar enxugar as suas lágrimas” (Pe. Márlon, mss).


A Tanzânia, país da África Oriental, é considerado pelos pesquisadores como “O berço da humanidade”. Também é conhecido como “O país das girafas”. É um dos países mais pobres do mundo: metade da população vive em situação de extrema pobreza. É o país das simpatias, curandeiros e poções milagrosas. Na Tanzânia há muita gente que nunca ouviu falar no nome de Jesus. É para lá, há mais de 9 mil quilômetros do Brasil, que em julho de 2012 partirão 3 missionários Sede Santos. Celso Deretti, missionário catarinense, irá conosco.


CONHEÇA UM POUCO DA TANZÂNIA

Nome oficial:
República Unida da Tanzânia (Jamhuri ya Muungano wa Tanzania). 
Localização: África Oriental.
Limites: a Leste, com o Oceano Índico; ao Sul, com Moçambique, Malauí e Zâmbia; a Oeste, com o Burundi, Ruanda e República Democrática do Congo; e, ao Norte, com Uganda e Quênia.
Independência da Grã-Bretanha: 26 de abril de 1964.
Primeiro presidente: Julius Nyerere.
Clima:  Varia de tropical ao longo da costa a temperado nas terras altas.
Recursos naturais: Latão, hidrelétricas, minério de ferro, carvão, diamantes, pedras preciosas, ouro, gás natural e níquel.
Agricultura: Café, sisal, chá, algodão, pyrethrum (inseticida feito de crisântemo), caju, tabaco, cravo da Índia, milho, trigo, mandioca, banana, fruta, vegetais.
Pecuária: Gado, ovelhas e cabras.
Indústria: Processamento de açúcar, cerveja, cigarro e sizal; mineração (diamantes, ouro e ferro), sal, soda cáustica, cimento, óleo refinado, calçados, móveis e fertilizantes.
Área: 945.087 km².
População: 43,6 milhões de habitantes.
Refugiados: 352,6 mil (de Burundi); 127,9 (de Congo).
Taxa média anual de crescimento populacional: 1,96%.
Telefones fixos: 174,5 mil linhas.
Celulares: 20,9 milhões.
Lares com internet: 678 mil (2009).
Mortalidade infantil: 65,7 para cada mil nascidos.
Leitos hospitalares: 1,1 camas para cada mil habitantes (2006).
Número de médicos: 0,008 para cada mil habitantes (2006).
Pessoas infectadas com o vírus HIV (Aids): 1,4 milhão.
População residente em área urbana: 26,4%.
População residente em área rural: 73,6%.
Densidade demográfica: 47,6 hab/km².
Capital oficial: Dodoma (região central do país).
Capital política: Dar es Salaam (antiga capital, à beira do Oceano Índico).
Cidades principais: Dar es Salaam (3,2 milhões), Mwanza (223 mil), Dodoma (203,8 mil), Tanga (187,1 mil), Zanzibar (157.6 mil) (Estatísticas de 2009).
Data nacional: 26 de abril (data da unificação de Zanzibar e Tanganica).
Idioma oficial: Swahili e inglês.
Religiões: Cristianismo 53,2% (católicos 28%, protestantes 18,6%, outros 6,6%), islamismo 31,6%, crenças tradicionais 13,4%, outras 1,4%, agnosticismo e ateísmo 0,4%.
Esperança de vida ao nascer: 53,14 anos (albinos: 30 anos).
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,398 (baixo).
Produto Interno Bruto (PIB): 21,6 bilhões de dólares.
Economia: depende, em grande parte, da agricultura, que lhe proporciona 58% do produto interno bruto (PIB); sustenta 85% das exportações e dá trabalho a 90% da mão de obra.
Governo: República presidencialista.
Presidente: Jakaya Kikwete.
Moeda: Xelim tanzaniano.
Geografia: rica e variada, inclui pontos mundialmente conhecidos, como o lago Vitória, a planície do Serengeti e a vasta região montanhosa a Nordeste, na fronteira com o Quênia, na qual se destacam os Montes Meru e Kilimanjaro.
Patrimônios da Humanidade: Área de Conservação Ngorongoro; ruínas de Kilwa Kisiwani e Songo Mnara; Parques Nacionais Serengeti e do Kilimanjaro; Reserva de Caça Selous.
Distância do Brasil: 9.122,45 km (a partir de Brasília).


MAIS ALGUMAS INFORMAÇÕES

• O território onde se encontra a Tanzânia nasceu da união de duas regiões (Zanzibar e Tanganica) colonizadas que foram, sucessivamente, pela Alemanha e pelo Reino Unido. A unificação aconteceu em 1964.
  • Apesar de a Tanzânia figurar entre os países mais pobres do mundo, a sua dimensão territorial (31º maior país do globo, em extensão), seu quadro interno estável e o potencial de desenvolvimento existente, como no caso dos grandes lagos, podem vir a atrair investimentos e a reverter a situação de pobreza extrema, que afeta a metade da população, segundo os critérios do Banco Mundial.
  • A Tanzânia é um dos países mais estáveis e pacíficos da África, onde, inclusive, vivem harmonicamente cristãos e muçulmanos.
  • A Tanzânia possui aproximadamente 130 tribos diferentes, onde cada uma tem sua própria cultura.
  • O país é famoso pelas atrações naturais, como o monte Kilimanjaro, o mais alto da África (5.895 metros) e os 3 maiores lagos do continente - Vitória, Tanganica e Malauí. Além dos 13 Parques Nacionais, abriga a Área de Conservação Ngorongoro, 29 Reservas, 40 Áreas Controladas, 120 sítios culturais, além de parques marinhos.
  • O país acolhe refugiados hutus de Ruanda (em 1994, a etnia Hutus dizimou 800 mil Tutsis, num eventos conhecido como o genocídio de Ruanda). Cerca de 2 milhões de hutus encontra-se refugiados no Congo.
  • A Tanzânia é o lar de alguns dos mais antigos assentamentos humanos, com fósseis encontrados próximos da Garganta de Olduvai, no norte do país. Por isto, é chamada de “Berço da Humanidade". Estes fósseis incluem ossos do Paranthropus, que se pensa ter mais de 2 milhões de anos, e as pegadas mais antigas conhecidas.
  • A Tanzânia é um exemplo para outras nações africanas na luta contra a discriminação dos albinos.
  • A televisão cobre apenas chega a 19% da população urbana e apenas 5% da população total da Tanzânia.
  • A girafa é o símbolo do país, também chamado de “País das girafas”. Ali existem as girafas-masai, a maior subespécie de girafa, e o mamífero mais alto da Terra. Além da Tanzânia, ela pode ser encontrada no Quênia.
  • O primeiro presidente do país, Julius Neyrere (que governou o país até 1995 e faleceu em 1999) está em processo de beatificação. São palavras do Servo de Deus: "Desejaria acender uma vela e colocá-la no topo do monte Kilimanjaro, para que iluminasse até mais além de nossas fronteiras, dando esperança aos que estão desesperançados, pondo amor onde há ódio e dignidade onde há humilhação".

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