domingo, 25 de novembro de 2007

Eu sou o Rei do universo

A paz esteja contigo, pequeno servo.

Hoje, dia 25 de novembro, quando a minha Igreja me exalta como o Rei do Universo, com o meu coração completamente inflamado de amor por cada homem, chamo todos os homens a se submeterem sem reservas ao meu domínio. Sim, "Feliz daquele que se sentar à mesa no Reino de Deus" (Lc 14, 15). Queridos filhos, vós todos que ainda viveis neste corpo humilhado pelo pecdo, convido-vos a não desejar outra coisa senão assentar-se à mesa comigo no meu Reino.

Ao meu lado, revestidos de um corpo glorioso e incorruptível, vereis que não foi em vão a vossa fé em minhas palavras. Este é o meu desígnio de amor e de Salvação para todos os homens: a herança do Céu. De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma?

Na minha primeira vinda a terra apresentei-me como o servo sofredor. Embora Rei universal, não me prevaleci da minha condição, porque aceitei dar a minha vida para a Salvação de todos vós. Desci do meu trono de glória e padeci terríveis torturas, a fim de que todos os homens pudessem assentar-se comigo no Céu. O meu trono entre vós foi a Cruz.É como está escrito na Escritura: "Aquele para quem e por quem todas as coisas existem, desejando conduzir à glória numerosos filhos, deliberou elevar à perfeição, pelo sofrimento, o autor da salvação deles, para que santificador e santificados formem um só todo" (Hb 2, 10-11).

No dia do julgamento final, quando a trombeta soar, como Rei e Senhor do universo, por ocasião da minha segunda vinda, exercerei toda a minha justiça em favor dos que acolheram minhas palavras e contra os que as desprezaram. Naquele dia, todos os inimigos da Igreja, meus inimigos, portanto, estarão envergonhados sob os meus pés: "Porque é necessário que ele reine, até que ponha todos os inimigos debaixo de seus pés. O último inimigo a derrotar será a morte, porque Deus sujeitou tudo debaixo dos seus pés" (1Cor 15, 25-26).

Por isso, vos digo: "Bem-aventurados os servos a quem o senhor achar vigiando, quando vier! Em verdade vos digo: cingir-se-á, fá-los-á sentar à mesa e servi-los-á" (Lc 12, 37).A humanidade, entorpecida pelo pecado, escolheu trocar a glória do meu Reino pela vanglória deste mundo destinado a desaparecer. Está escrito na Escritura: "Entretanto, virá o dia do Senhor como ladrão. Naquele dia os céus passarão com ruído, os elementos abrasados se dissolverão, e será consumida a terra com todas as obras que ela contém. Uma vez que todas estas coisas se hão de desagregar, considerai qual deve ser a santidade de vossa vida e de vossa piedade, enquanto esperais e apressais o dia de Deus, esse dia em que se hão de dissolver os céus inflamados e se hão de fundir os elementos abrasados! Nós, porém, segundo sua promessa, esperamos novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça" (2Pd 3, 10-13).

Por que duvidais das minhas palavras, homens soberbos? Eu vos abri as portas do Céu, mas, não poucos dentre vós, escolhestes morar para sempre no inferno! Ó geração ingrata! Desejem e busquem o Céu com todas as forças e os meios que estão ao vosso alcance. Não deixeis a graça passar. Ó pobre humanidade, que amo com eterno amor...! Por que não reconheceis a minha Realeza e a minha autoridade sobre todas as coisas?

Quando, entre vós, negociais, quereis sempre lucrar. Não aceitais o prejuízo. Sois ágeis e espertos quando se trata de ganhar dinheiro e adquirir tesouros na terra; mas sois lerdos para conquistar as inesgotáveis riquezas guardadas nos reservatórios celestiais. Servis aos homens para conquistar seus favores terrenos; rejeitais, porém, servir-me porque desconfiais do meu favor eterno; duvidais da minha promessa de introduzir-vos no meu Reino celestial.Satanás inveja o destino glorioso que preparei no Céu para os que perseveram no meu amor e observam os meus mandamentos. Não percebeis, homens de coração duro, que a serpente infernal, de todas as maneiras, tenta impedir que tomeis posse da herança eterna que vos tenho reservado no meu Reino glorioso? Sua estratégia, já os adverti, é contaminar os vossos corações com o germe da desconfiança contra mim. De todas as maneiras, o adversário da vossa Salvação instiga os homens a se revoltarem contra Mim. É o espírito maligno da suspeição, da mentira, que não almeja outra coisa senão a perdição das almas.

É totalmente verdadeiro o ensinamento da minha Igreja, quando afirma: "Cristo morreu e reviveu para ser o Senhor dos mortos e dos vivos" (Rm 14,9). A Ascensão de Cristo ao Céu significa sua participação, em sua humanidade, no poder e na autoridade do próprio Deus. Jesus Cristo é Senhor: possui todo poder nos céus e na terra. Está "acima de toda autoridade, poder, potentado e soberania", pois o Pai "tudo submeteu a seus pés" (Ef 1, 20-22). Cristo é o Senhor do cosmo e da história. Nele, a história do homem e mesmo toda a criação encontram sua "recapitulação", sua consumação transcendente" (CIC 668).

Sim, Celso, eu verdadeiramente sou o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Mas para a maioria dos homens eu não passo de um fantoche, uma fábula. Vivem como se eu fosse uma ficção. Não acreditam que meu Reino é real. Não esperam a recompensa dos justos. Ah, pobres homens, que se contentam com a lavagem dos porcos e desprezam a mesa farta que meu Pai preparou para aqueles que me servem e me obedecem. Ó homens insensatos! O Céu não é suficiente para vós? Se, porém, preferis o inferno, será feito conforme a vossa vontade.Foi para vós ou para as paredes que dirigi estas palavras?: "O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo" (Mt 13, 44). Até quando, homens de pouca fé, tardos no entendimento, vivereis à procura de vaidades, indiferentes à minha promessa de conceder-vos a felicidade eterna junto de mim? As riquezas que elegestes como vosso Deus, no dia em que tiveres de apresentar contas a Deus pelo que fizestes das vossas vidas, poderão vos salvar?

Se conhecesses o dom de Deus! Sim, filhos meus, estais cegos por causa do amor às coisas deste mundo, a ponto de desprezar o banquete celestial. Quantos dentre vós estão dando ouvidos à minha ordem?: "Buscai antes o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo" (Lc 12, 31). Pelo contrário, é desta geração que falou Pedro, o príncipe dos apóstolos: "Encontram as suas delícias em se entregar em pleno dia às suas libertinagens. Homens pervertidos e imundos sentem prazer em enganar, enquanto se banqueteiam convosco. Têm os olhos cheios de adultério e são insaciáveis no pecar" (2Pd 2, 13-14).Para que ninguém de vós se perca, peço que aceitais com toda a humildade minha exortação: "Por isso, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como por ocasião da Revolta, como no dia da tentação no deserto, quando vossos pais me puseram à prova e viram o meu poder por quarenta anos. Eu me indignei contra aquela geração, porque andavam sempre extraviados em seu coração e não compreendiam absolutamente nada dos meus desígnios. Por isso, em minha ira, jurei que não haveriam de entrar no lugar de descanso que lhes prometera (Sl 94, 8-11)" (Hb 3, 7-11).

Sim, é do meu conhecimento todo o empenho do inferno para manter-vos ocupados com as preocupações mundanas, extraviados em vossos corações, escravos de toda espécie de vícios e devassidões. Para que nenhum de vós sucumba diante dos ídolos deste mundo, o meu Santo Espírito tem vos advertido através do magistério da minha Igreja:

"Já presente em sua Igreja, o Reino de Cristo ainda não está consumado "com poder e grande glória" (Lc 21,7) pelo advento do Rei na terra. Esse Reino é ainda atacado pelos poderes maus, embora estes já tenham sido vencidos em suas bases pela Páscoa de Cristo. Enquanto tudo não for submetido a ele, "enquanto não houver novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça, a Igreja peregrina leva consigo em seus sacramentos e em suas instituições, que pertencem à idade presente, a figura deste mundo que passa, e ela mesma vive entre as criaturas que geme e sofrem como que dores de parto até o presente e aguardam a manifestação dos filhos de Deus". Por este motivo os cristãos oram, sobretudo na Eucaristia, para apressar a volta de Cristo, dizendo-lhe: "Vem, Senhor" (Ap 22,20)" (CIC 671).

Sim, eu confirmo, o dia da minha segunda vinda a terra é iminente. Prestai atenção, portanto, à voz da minha Igreja que vos exorta sem cessar: "O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho, mas é também um tempo ainda marcado pela tristeza e pela provação do mal, que não poupa a Igreja e inaugura os combates dos últimos dias. É um tempo de expectativa e de vigília" (CIC 672).

Quando volto meus olhos para a humanidade de hoje, o que eles vêem? Homens vigiando e orando? Não! Vejo igrejas vazias e estádios lotados; casas noturnas cheias e casas de retiro vazias; praias apinhadas de gente e minhas ovelhas entregues aos lobos ferozes; vejo o domingo, o meu dia, profanado por comerciantes inescrupulosos; vejo meus filhos se entregarem à bebedeira e à glutonaria; ao invés de cânticos de louvor e ação de graças, meus ouvidos escutam blasfêmias, ofensas, palavras sujas e maliciosas; vejo pais e filhos passarem horas diante da televisão, mas não os vejo reunidos para meditarem a Sagrada Escritura e orarem juntos.

O tempo do Advento se aproxima. Toda a liturgia falará da expectativa da minha volta e da necessidade urgente de vigilância. Vigiai e orai! Milhões de homens passam seus dias fazendo a vontade do príncipe deste mundo, surdos à voz do meu Espírito que os chama à conversão. Com toda certeza, minha palavra se cumprirá: "Assim como se recolhe o joio para jogá-lo no fogo, assim será no fim do mundo. O Filho do homem enviará seus anjos, que retirarão de seu Reino todos os escândalos e todos os que fazem o mal e os lançará na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. Então, no Reino de seu Pai, os justos resplandecerão como o sol. Aquele que tem ouvidos para ouvir ouça" (Mt 13, 40-43).

Meu servo inútil, por causa do mistério da iniqüidade que inunda o mundo com o pecado, a fé de muitos está abalada. A aparente vitória das forças das trevas, que agem em todas as esferas da sociedade humana, inclusive na própria Igreja, faz muitos acreditarem que o Maligno, aquele que semeia o joio, tem a última palavra sobre o universo. Aos que duvidam da minha vitória sobre o mal, eu afirmo: "Graças te damos, Senhor, Deus Dominador, que és e que eras, porque assumiste a plenitude de teu poder real. Irritaram-se os pagãos, mas eis que sobreveio a tua ira e o tempo de julgar os mortos, de dar a recompensa aos teus servos, aos profetas, aos santos, aos que temem o teu nome, pequenos e grandes, e de exterminar os que corromperam a terra" (Ap 11, 17-18).

Acaso viveis na fé ou na visão? Se vivêsseis na visão não seria necessária a fé. A fé é a posse daquilo que ainda não se vê. Foi a fé que inspirou meu apóstolo Paulo a dizer: "O Senhor me salvará de todo o mal e me preservará para o seu Reino celestial. A ele a glória por toda a eternidade! Amém" (Tito 4, 18). A ação do Anticristo não impedirá que eu estabeleça o meu Reino definitivo sobre todo o universo, porque todo o universo me é sujeito. Acontecerá exatamente como está escrito na Escritura: "Porque o mistério da iniqüidade já está em ação, apenas esperando o desaparecimento daquele que o detém. Então o tal ímpio se manifestará. Mas o Senhor Jesus o destruirá com o sopro de sua boca e o aniquilará com o resplendor da sua vinda" (2Tes 2, 7-8).

Os poderosos deste mundo têm a mim como um inimigo a ser combatido. Em quase todas as nações levanta-se uma verdadeira rebelião contra o meu Reinado. Os sequazes do Diabo apregoam abertamente o fim da era cristã e o início de uma nova era. Cumpre-se o que predisse a Sagrada Escritura: "Por que tumultuam as nações? Por que tramam os povos vãs conspirações? Erguem-se, juntos, os reis da terra, e os príncipes se unem para conspirar contra o Senhor e contra seu Cristo. Quebremos seu jugo, disseram eles, e sacudamos para longe de nós suas cadeias" (Sl 2 1-3). Sim, em toda a face da terra a minha Igreja é perseguida e os meus profetas assassinados ou ridicularizados.

Ai daqueles que, dia após dia, rejeitam as palavras que pus na boca dos meus profetas. Ai dos que não cessam de corromper a terra com a pornografia, o roubo, a mentira, as difamações, perversões, falsas doutrinas, vãs filosofias, falsos testemunhos, assassinatos; ai daqueles que põe obstáculos à pregação da minha Palavra! Ai daqueles que caluniam e difamam os meus verdadeiros profetas! A estes eu digo: convertei-vos e crede no Evangelho, porque "Quanto aos que me odeiam, e que não me quiseram por Rei, trazei-os e massacrai-os na minha presença" (Lc 19, 27).A todos os homens, volto a exortar: não brinquem com a possibilidade de perderem o Céu. Considerem como real a possibilidade da morte eterna no inferno. Àqueles que não me reconhecem como Rei, que temem e respeitam os homens, mas a mim não temem nem respeitam, a fim de que se salvem, exorto-os: "Mostrar-vos-ei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder de lançar no inferno" (Lc 12, 5).

Aos meus servidores, especialmente àqueles que padecem tribulações por causa do meu Nome, peço que não desanimem, nem se abalem com a indiferença dos homens diante dos esforços que fazeis para a expansão do meu Reino na terra. Não se calem! Não caiam na tentação de buscar a aprovação dos homens. Conforme vos adverti: "E sereis odiados de todos por causa de meu nome. Mas o que perseverar até o fim será salvo" (Mc 13, 13). Chegará o dia em que vos alegrareis com o cumprimento da minha palavra: "Digo-vos: todo o que me reconhecer diante dos homens, também o Filho o homem o reconhecerá diante dos anjos de Deus; mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus" (Lc 12, 8-9).

Como Rei do universo, darei um lugar de honra a todos os que sofrerem nas mãos dos homens por causa do testemunho do meu Nome. Obedeçam o ensinamento da minha Igreja: "Desde o princípio da história cristã a afirmação do senhorio de Jesus sobre o mundo e sobre a história significa também o reconhecimento de que o homem não deve submeter sua liberdade pessoal, de maneira absoluta, a nenhum poder terrestre, mas somente a Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo: César não é o Senhor. A Igreja crê... que a chave, o centro e o fim de toda a história humana se encontram em seu Senhor e Mestre" (CIC 450).

Através de sinais da natureza, a fim de que reconheçam que sou o Rei do universo, continuarei a castigar as nações pagãs que não querem reconhecer meu Senhorio sobre todas as coisas. Grandes catástrofes se abaterão sobre os países que não cessam de inundar o mundo inteiro com filmes, músicas e literatura que instigam os homens a pecarem e, inclusive, a se revoltarem contra mim. Como aconteceu no deserto, quando Datã e os sequazes de Abiron invejaram Moisés e Aarão, grandes tremores de terra, pestes, cheias e secas se multiplicarão nos anos que se aproximam. A espada as atingirá.

Quanto aos que temem o meu nome, serão preservados de todas estas desgraças. Nada têm a temer. Aos meus servos eu manifestarei a minha vitória. Sim, "Eis o que o Senhor proclama até os confins da terra: Dizei a Sião: eis, aí vem teu Salvador; eis com ele o preço de sua vitória; Ele faz-se preceder dos frutos de sua conquista; os resgatados do Senhor serão chamados Povo Santo, e tu, cidade não mais desamparada, serás chamada a desejada" (Is 62, 11-12).

Neste dia chamo todos os homens a se unirem ao coro de todos os anjos e santos do céu, que sem cessar proclamam: "Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Dominador, o que é, o que era e o que deve voltar. Tu és digno Senhor, nosso Deus, de receber a honra, a glória e a majestade, porque criaste todas as coisas, e por tua vontade é que existem e foram criadas" (Ap 4, 8-11).

Como Rei do universo, dou-vos a minha bênção.

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