sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A visão do Inferno (Santa Faustina)


"Hoje, conduzida por um anjo, fui levada às profundezas do inferno. É um lugar de grande castigo, e como é grande a sua extensão. Tipos de tormentos que vi: o primeiro tormento que constitui o Inferno é a perda de Deus; o segundo, o contínuo remorso de consciência; o terceiro, o de que esse destino não mudará NUNCA; o quarto tormento é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói; é um TORMENTO TERRÍVEL; é um fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus; o quinto é a contínua escuridão, um horrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios e as ALMAS CONDENADAS veem-se mutuamente e veem todo o mal dos outros e o seu; o sexto é a contínua COMPANHIA DO DEMÔNIO; o sétimo tormento, o terrível DESESPERO, ódio a Deus, maldições, blasfêmias. São tormentos que todos os condenados sofrem juntos, mas não é o fim dos tormentos. Existem tormentos especiais para as almas, os tormentos dos sentidos. CADA ALMA É ATORMENTADA COM O QUE PECOU, DE MANEIRA HORRÍVEL E INDESCRITÍVEL. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de castigo, onde um tormento se distingue do outro. Eu teria morrido vendo esses terríveis tormentos, se não me sustentasse a onipotência de Deus. QUE O PECADOR SAIBA QUE SERÁ ATORMENTADO COM O SENTIDO QUE PECOU POR TODA A ETERNIDADE. Estou escrevendo isso por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há inferno, ou que ninguém esteve lá e não sabe como é. Eu, Irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos do Inferno para falar e testemunhar que o Inferno existe. Sobre isso não posso falar agora; tenho ordem de Deus para deixar isso por escrito. Os demônios tinham grande ódio contra mim, mas, por ordem de Deus, tinham que me obedecer. O que eu escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi. Percebi, no entanto, uma coisa: O MAIOR NÚMERO DAS ALMAS QUE LÁ ESTÃO, É JUSTAMENTE DAQUELES QUE NÃO ACREDITAVAM QUE O INFERNO EXISTISSE. Quando voltei a mim, não podia me refazer do terror de ver como as almas sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela CONVERSÃO DOS PECADORES; incessantemente, peço a MISERICÓRDIA DE DEUS para eles. Ó, meu Jesus, prefiro agonizar até o fim do mundo nos maiores suplícios a ter que Vos ofender com o menor pecado que seja" (Diário de Santa Faustina Kowalska - 741).

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