Trigésimo-segundo dia de missão. Festa de Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus, os Jesuítas. Agradeço a Deus por ter tido a oportunidade de estudar 2 anos com os Jesuítas em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. "O que fiz, o que faço e o que farei por ti, Senhor?", costumava dizer o santo que escreveu os famosos Exercícios Espirituais de 30 dias.
Cheguei em Johannesburgo, África do Sul, último domingo, dia 29. O vôo SA 189, da South African Airways, de Dar es Salaam até a cidade que sediará a Copa do Mundo de 2010 foi tranquilo. Cerca de 3 horas de duração. No aeroporto fui recepcionado pelo senhor Hilário Freitas e também por um frio de congelar os ossos.
Estou hospedado na casa do seu Hilário e da dona Conceição. Ganham a vida fabricando móveis numa pequena marcenaria nos fundos da casa. São nascidos em Portugal, mas moram na África do Sul há 41 anos. Vieram de Santa Maria da Feira, norte da terra de Nossa Senhora de Fátima. Mais de 1 milhao de portugueses residem aqui. À frente da porta de entrada da casa, uma imagem de Nossa Senhora com o menino Jesus nos braços revela um lar católico. Aqui na África do Sul cerca de 7 por cento da população é católica. A religião predominante é a Anglicana.
Sequelas do Apartheid
A África do Sul contrasta com os demais países do continente africano. Está entre os 5 países emergentes, ao lado da China, Rússia, Índia e Brasil. O primeiro transplante de coração da história foi realizado na Cidade do Cabo, a 1.200 quilômetros de Johannesburgo. As estradas aqui são impecáveis, normalmente com 3 pistas. Em todo o trajeto são iluminadas. Dificilmente encontra-se um carro velho. A arquitetura é inglesa: paredes de tijolos à vista e tetos coloridos.
As sequelas do Apartheid, o extinto regime de segregação racial que durou de 1948 a 1991, são visíveis por todos os lados. Os negros continuam pobres, trabalhando para os brancos. O Apartheid os privou do acesso à educação, especialmente a universitária. Há também levas de refugiados de países vizinhos, especialmente a Rodésia e Zimbabwue, que entram ilegalmente no país. Calcula-se que todos os dias entre 6 e 10 mil refugiados cruzam a fronteira da Africa do Sul. Sem ter onde morar, dormem nas calçadas enfileirados. Muitos morrem de frio.
A criminalidade é um dos grandes flagelos destas plagas. Nelson Mandela, líder do movimento anti-apartheid, é admirado e louvado por sua atitude de conciliação entre negros e brancos. Quando assumiu a presidência da África do Sul, depois de mais de 2 décadas na prisão, governou sem perseguição ou revanche. Se os atuais governos souberem superar as sequelas do apartheid o futuro da África do Sul será brilhante. Caso esqueçam de buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, correm o risco da desgraça.
A missão continua
Ontem, segunda-feira, fomos a Pretória pregar num grupo de oração para portugueses. Pretória é a capital política da África do Sul. Fica a cerca de 60 quilômetros de Johannesburgo. Preguei sobre o Senhorio de Jesus. Ao final da pregação, usando o dom carismático da Palavra de Ciência, oramos por cura e libertação em favor dos presentes. Tamb'em vendi 15 livros de minha autoria.
Hoje, terça-feira, às 9 horas de manhã, participamos da Santa Missa e novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. O padre Klazlo, nascido na Hungria, trabalhou alguns anos em São Paulo. Como fala português, foi designado para pastorear a comunidade portuguesa aqui em Johannesburgo. Em seguida fui pregar para um pequeno grupo de oração composto por senhoras. Nesta quinta-feira pregarei no grupo de oração La Rochelle, também para portugueses.
Volto a pedir aos que me acompanham nesta missão que continuem divulgando este blog, passando para a lista de e-mail. O melhor é apresentar o seguinte endereço: http://celsoderetti.blogspot.com. Volto também a pedir socorro para cobrir as despesas desta missão. A conta para depósito está ao lado, no canto superior esquerdo. A todos que estão contribuindo com dinheiro e orações, peço a Jesus que sejam tremendamente abençoados em seus projetos, famílias, negócios e relacionamentos.
Obrigado.
Cheguei em Johannesburgo, África do Sul, último domingo, dia 29. O vôo SA 189, da South African Airways, de Dar es Salaam até a cidade que sediará a Copa do Mundo de 2010 foi tranquilo. Cerca de 3 horas de duração. No aeroporto fui recepcionado pelo senhor Hilário Freitas e também por um frio de congelar os ossos.Estou hospedado na casa do seu Hilário e da dona Conceição. Ganham a vida fabricando móveis numa pequena marcenaria nos fundos da casa. São nascidos em Portugal, mas moram na África do Sul há 41 anos. Vieram de Santa Maria da Feira, norte da terra de Nossa Senhora de Fátima. Mais de 1 milhao de portugueses residem aqui. À frente da porta de entrada da casa, uma imagem de Nossa Senhora com o menino Jesus nos braços revela um lar católico. Aqui na África do Sul cerca de 7 por cento da população é católica. A religião predominante é a Anglicana.
Sequelas do Apartheid
A África do Sul contrasta com os demais países do continente africano. Está entre os 5 países emergentes, ao lado da China, Rússia, Índia e Brasil. O primeiro transplante de coração da história foi realizado na Cidade do Cabo, a 1.200 quilômetros de Johannesburgo. As estradas aqui são impecáveis, normalmente com 3 pistas. Em todo o trajeto são iluminadas. Dificilmente encontra-se um carro velho. A arquitetura é inglesa: paredes de tijolos à vista e tetos coloridos.
As sequelas do Apartheid, o extinto regime de segregação racial que durou de 1948 a 1991, são visíveis por todos os lados. Os negros continuam pobres, trabalhando para os brancos. O Apartheid os privou do acesso à educação, especialmente a universitária. Há também levas de refugiados de países vizinhos, especialmente a Rodésia e Zimbabwue, que entram ilegalmente no país. Calcula-se que todos os dias entre 6 e 10 mil refugiados cruzam a fronteira da Africa do Sul. Sem ter onde morar, dormem nas calçadas enfileirados. Muitos morrem de frio.
A criminalidade é um dos grandes flagelos destas plagas. Nelson Mandela, líder do movimento anti-apartheid, é admirado e louvado por sua atitude de conciliação entre negros e brancos. Quando assumiu a presidência da África do Sul, depois de mais de 2 décadas na prisão, governou sem perseguição ou revanche. Se os atuais governos souberem superar as sequelas do apartheid o futuro da África do Sul será brilhante. Caso esqueçam de buscar em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, correm o risco da desgraça.
A missão continua
Ontem, segunda-feira, fomos a Pretória pregar num grupo de oração para portugueses. Pretória é a capital política da África do Sul. Fica a cerca de 60 quilômetros de Johannesburgo. Preguei sobre o Senhorio de Jesus. Ao final da pregação, usando o dom carismático da Palavra de Ciência, oramos por cura e libertação em favor dos presentes. Tamb'em vendi 15 livros de minha autoria.
Hoje, terça-feira, às 9 horas de manhã, participamos da Santa Missa e novena a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. O padre Klazlo, nascido na Hungria, trabalhou alguns anos em São Paulo. Como fala português, foi designado para pastorear a comunidade portuguesa aqui em Johannesburgo. Em seguida fui pregar para um pequeno grupo de oração composto por senhoras. Nesta quinta-feira pregarei no grupo de oração La Rochelle, também para portugueses.
Volto a pedir aos que me acompanham nesta missão que continuem divulgando este blog, passando para a lista de e-mail. O melhor é apresentar o seguinte endereço: http://celsoderetti.blogspot.com. Volto também a pedir socorro para cobrir as despesas desta missão. A conta para depósito está ao lado, no canto superior esquerdo. A todos que estão contribuindo com dinheiro e orações, peço a Jesus que sejam tremendamente abençoados em seus projetos, famílias, negócios e relacionamentos.
Obrigado.
Meus parabéns por este trabalho maravilhoso, hoje em dia não temos muitas pessoas dispostas a ajudar os outros.
ResponderExcluirQue o Espirito Santo te ilumine cada vez mais. Amém
Cordialmente,
Sueli.